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Palavras. Pensamentos. Desabafos. Em prosa ou em poesia. Com a voz de um amor que se tornou líquido.
São muitos os posts que tenho lido sobre esta situação que estamos a atravessar. Uns mais esperançosos, outros inspiradores, havendo ainda aqueles que, a meia-luz, conseguem fazer refletir sobre tudo e sobre nada. E todos, mas todos mesmo, são incríveis. Não pela maior ou menor eloquência do discurso, senão pela sensibilidade das palavras escritas. Sabia que o ser humano era capaz de coisas geniais e, ao mesmo tempo, surpreende-me a sua forma inesperada de adaptação, resiliência e solidariedade. Não apenas com os outros, mas consigo também.
Que a matéria é a mesma, já o sabíamos. Mas a maneira como cada um, na sua diferença, demonstra a capacidade para lidar com as adversidades, é notável. Aqueles que na fraqueza do mundo encontram a sua força pessoal, aqueles que a procuram nos que têm mais perto de si. Os que se isolam porque não sabem gerir, afastamento esse que é, ele próprio, um meio de gestão das emoções, ansiedades, medos e interrogações.
Não há certo nem errado, forte nem fraco. Há os que agora, e como nunca, descobrem um sentido para a vida porque a pausa do tempo lhes permitiu ter tempo para do tempo desfrutar. E aqueles que no remoinho, preferem entregar-se à coragem do vento, sem voltar a olhar para trás.
Desde sempre que sou apaixonada pelo ser humano, pelas pessoas e até nos atos mais macabros costumo encontrar o fascínio pelo modo como os distúrbios afetam as intenções. Por isso mesmo, seria um gosto saber de vós. Gostava que me contassem sobre como estão a viver esta fase, o que já vos passou pela cabeça, e qual aquele pensamento que vos acompanha todos os dias. Que partilhassem a vossa experiência, vivência, as vossas dúvidas e anseios, e o que têm feito para os ultrapassar. Poderão fazê-lo nos comentários, se assim o entenderem. Caso contrário, e se preferirem resguardar-se da exposição, poderão fazê-lo de uma forma mais privada através do email associado ao blog. Em ambos os casos irei ler-vos com a devida atenção e responder-vos individualmente com a calma que merecem.
Talvez nos consigamos apoiar reciprocamente e, dessa forma, sentirmo-nos um pouco menos sós.
Nunca deixem de ser felizes!
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