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Palavras. Pensamentos. Desabafos. Em prosa ou em poesia. Com a voz de um amor que se tornou líquido.
Sorri. Para perceberes aqueles que se afastam, pela inveja que não controlam e pelo mal que, mesmo dormidos, tentam oferecer.
Sorri nas palavras que cantas baixinho. Sorri nos amores que guardas contigo. Os que o mundo conheceu e todos os que ninguém sabe que foram vividos.
Sorri às histórias que passaram e aquelas que, hoje, ainda são de ti.
Sorri esperança na rua que atravessas. Sorri aceitação pelas lembranças que mais detestas.
Sorri em silêncio. Ao espelho que te pertence e ao reflexo que deambula entre nós.
E mesmo que com medo, não deixes de sorrir. Sorri com o brilho no olhar e com o cabelo de norte perdido.
Sorri com a pele arrepiada, com a alma despenteada. Sorri mesmo que de coração sentido.
Sorri descaradamente. Com a voz intrometida ou engolindo em seco. Mas sorri.
Pelo retorno da vontade que ele te aguça.
Pela escolha que ele te ensina a fazer.
Pelos maldosos que aparta e os verdadeiros que decide acolher.
Sorri entre beijos apressados. Sorri sem pressa no abraço de quem mais te quer.
Caramba, vai sorrindo!
Sorrisos inteiros. Passageiros da tua viagem.
Sorri contra o tempo e à medida que o tempo passa.
Sorri na antítese do que o teu corpo precisa.
Sorri como eufemismo da retilineidade que sentes chegar.
Sorri de nome próprio. No princípio, no meio e no fim.
Não é ironia. Acredita.
É preferir, descobrir, aprender e tentar. É rir o dobro do que queres chorar.
E que o começo de cada dia se paralise na anáfora do sorrir.
Lembra-te que se um sorriso incomoda muita gente
a sua ausência incomoda muito mais.
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