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Palavras. Pensamentos. Desabafos. Em prosa ou em poesia. Com a voz de um amor que se tornou líquido.
Ela é da cor da Primavera
no terraço da vida sentada à espera
que a dor do vazio desvaneça
e que no mundo talvez aconteça
o grito da eterna união.
Entre lágrimas de um laço perdido
desfeito, porém sentido
nasce o sorriso da descoberta.
Aprende-se a sentir o invisível
a querer o não possível, e
numa janela entreaberta
voam certezas pouco certas
ficando o cheiro de um p'ra sempre amor.
Na verde esperança de uma nova história
crescem dúvidas nas raízes
abraçadas ao medo do insistir.
Do sal que corre no rosto
beija-a a curva do acreditar
que do ritmo que nela sofreu
a natureza há de recriar
a existência de um futuro alguém.
Sim, cor de Primavera
tal como ela
que de vida se soube mãe.
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