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Palavras. Pensamentos. Desabafos. Em prosa ou em poesia. Com a voz de um amor que se tornou líquido.
Sou irmã da liberdade.
Nascemos em momentos diferentes, eu sei,
ela é mulher independente
nariz empinado ligeiramente
no desejo de tudo quanto luta por viver.
Antes nascera eu
irmã mais velha,
um pocuo tímida
embora certa do meu querer.
A brincar fui crescendo
e sem notar aprendendo
o que cada dia mais não volta a trazer.
O meu pai destino costumava dizer
que vim ao mundo para ensinar
que não há riachos nem prados verdejantes
sem regar as histórias
onde nos deixamos ser instantes.
Do romance com a sabedoria minha mãe
nascera a vida, algo maior
menina que partiu cedo
antes dos mapas surgirem no rosto dos nossos pais.
Entre sonhos sussurraram
que à medida que crescêssemos
o destino iria confundir-nos
pela volatidade da sabedoria
a efemeridade da juventude
a nunca esquecida saudade.
Eu sou a vida
e sou irmã da liberdade.
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