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Palavras. Pensamentos. Desabafos. Em prosa ou em poesia. Com a voz de um amor que se tornou líquido.
Marcava aquele círculo um ângulo raso entre a metade de um espelho e o reflexo no expoente dessa essência. Na verticalidade da espera, sentia-me presa a um corpo cuja matéria havia paralisado nos soluços do tempo, fazendo-se querer finito pela respiração.
Sabia-me fugir do tanto que me suportava, numa fusão que não me pertencia mais. O tudo do que havia sido isolou-se da pele que sempre me protegeu. Na meia hora seguinte, a consciência desabitou-me e o ar que sustentava o meu ser fez-se pousar na sobreposição da continuidade. Era o instante da chegada. A outro alguém que não eu.
(Fotografia retirada da internet)
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